O Presidente do Badesc, Nelson
Santiago acompanhado da Presidente da ABDE, Maurício Elias Chacur, visitou nesta
terça-feira, 22.05, o Deputado Federal (SC), Valdir Colatto, designado como
relator junto à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural (CAPADR) do Projeto de Lei de nº 3.067 de 2011, em
tramitação naquela câmara.
A viagem teve como objetivo sugerir ao parlamentar catarinense
que promova ao Projeto de Lei uma emenda modificativa, incluindo o termo agência de fomento.
O PL teve origem no Senado Federal e
a autora da matéria é a Senadora Ana Amélia Lemos (RS). A ementa original
propõe alterar a Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990, e a Lei nº 8.352, de 28
de dezembro de 1991, para que seja autorizado o acesso dos bancos cooperativos
aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para fins de concessão de
crédito rural.
Segundo o gerente da Gplan, Eduardo
Machado, a proposta do Badesc é a alteração do artigo segundo do PL 3067/2011,
onde passaria a ter a seguinte redação proposta para o § 5º do art. 2º da Lei
nº 8.352, de 28 de dezembro de 1991: Para
fins do inciso I deste artigo, além do Banco do Brasil S.A., as demais
instituições financeiras oficiais federais, as instituições financeiras
oficiais estaduais, as agências de fomento e de desenvolvimento oficiais, os
bancos de desenvolvimento oficiais, os bancos cooperativos e as confederações e
centrais de cooperativas de crédito, constituídas nos termos da legislação
vigente, poderão utilizar os recursos originários dos depósitos especiais de
que trata o art. 9º da Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990, para conceder
empréstimos ao setor rural e às micro e pequenas empresas.
Ainda que no texto do referido PL, em seu artigo segundo, sejam
mencionadas instituições financeiras
oficiais estaduais e agências de
desenvolvimento oficiais, figura-se mais prudente a inclusão do termo agência de fomento, no intuito de evitar
eventuais obscuridades na interpretação da redação original do referido PL.
Na opinião do gerente, “O acesso ao FAT seria uma excelente
oportunidade de ampliarmos o volume de recursos de repasse, possibilitando
aumentar a oferta de soluções financeiras que atendam as necessidades de
financiamentos de médio de longo prazo, por parte do empresariado catarinense”.
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