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sexta-feira, 30 de março de 2012
Flagrante

Governador assina contratos do Badesc no valor total de R$ 11,2 milhões
![]() Foi assinado ainda um contrato com a Credivale, no valor de R$ 2 milhões para o Juro Zero, programa que investe no crescimento do empreendedorismo catarinense por meio de empréstimos de até R$ 3 mil com os juros totalmente pagos pelo Estado. O empreendedor interessado em obter o financiamento deve estar formalizado e ter receita bruta anual de até R$ 60 mil. Para garantir a vantagem, o microempreendedor deverá pagar em dia as sete primeiras parcelas. Os empréstimos são feitos por organizações de crédito regionais. No Badesc Emergencial, foi assinado um contrato no valor de R$ 31,1 mil com uma empresa do setor comercial. Esta linha é destinada para financiar a recuperação da estrutura física, manutenção e fortalecimento da capacidade de geração de emprego e renda para empreendimentos privados atingidos por desastres naturais, com estado de Calamidade Pública ou de Situação de Emergência, reconhecidos pela Defesa Civil Estadual. O Badesc Cidades financiou R$ 3 milhões para a Prefeitura de Pomerode que investirá o recurso na pavimentação de ruas do município. O Programa, na área de sistema viário, visa apoiar, com financiamentos de médio e longo prazo, a realização de obras de infraestrutura e melhoria dos serviços em todos os municípios do Estado, resgatando a retomada do crescimento econômico com geração de emprego e renda à gente catarinense. O governador destacou a parceria público privada em prol do desenvolvimento econômico do Estado. “O Badesc disponibiliza linhas de financiamento tanto para prefeituras como para empresas catarinenses, de modo a permitir que elas continuem crescendo, gerando emprego e riqueza para nossa sociedade.” Fonte: www.sc.gov.br Sabryna Sartott |
quinta-feira, 29 de março de 2012
Dica de passeio familiar
A ideia do Tamar surgiu nos anos 70 através de um grupo de estudantes de oceanografia que viajavam para praias desertas para realizar pesquisas. Naquela época, no Atol das Rocas, os pesquisadores documentaram pescadores matando tartarugas-marinhas. Fotos e alguns relatórios foram enviados às autoridades, que estavam querendo iniciar um programa de conservação marinha dando início ao programa e se desdobrando no Projeto Tamar, fundado em 1980.
Nessas bases funcional os museus que tem como objetico promover o desenvolvimento local gerando empregos diretos e indiretos e são essenciais na concientização das comunidades sobre o ecossistema marinho e a necessidade de preservá-lo.
O Tamar da Barra da Lagoa possui uma estrutura de cinco tanques, com espécies de tartarugas “brasileiras” em diferentes fases de vida. Um local ideal para uma tarde com filhos pequenos e adolescentes.
O museu possui espaço infantil para recreação, painéis educativos, réplicas de espécimes em fibra, museu de esqueletos e cascos de tartaruga. Durante a visita, o público conta com monitores preparados para tirar dúvidas e apresentar o museu.
Visitando o local, pode-se aprender, divertir e colaborar com o projeto, pois as entradas no valor de R$ 8 por adulto, revertem-se em benefícios para o Tamar.
O Museu funciona diariamente das 9h30min às 17h30min. Informações pelo telefone 048.3236.2015
quarta-feira, 28 de março de 2012
Comunicado Geren Chapecó
Nos dias 29 e 30, quinta e sexta-feira, o atendimento na Regional de Chapecó será até às 18h, em virtude da EXPEN. Estaremos disponíveis nos telefones: 49 - 9968.0058 e 49 - 9972.3409
Geren Chapecó informa: Começa a Expen

O evento que acontece de 29 a 30 de março em Chapecó é realização da Associação Comercial e Industrial de Chapecó - Acic - e conta com uma infraestrutura para mais de 60 expositores. Oferecendo ainda, palestras, workshops e sessão de negócios.
O Badesc é parceiro do evento e está inserido na programação oficial, no dia 30, sexta-feira, com a a palestra Recursos para Investimento e Inovação tendo como palestrantes o nosso presidente Nelson Santiago e o cliente Badesc Bernhard Joseph Gratt – Diretor da Gratt Indústria de Máquinas.
Chapecó é uma das maiores cidades de Santa Catarina, ocupando hoje o sexto lugar na economia do Estado. É a maior e principal cidade do Oeste Catarinense, sendo pólo econômico de uma região com cerca de 200 municípios, onde vivem mais de dois milhões de pessoas. São mais de 30 mil estabelecimentos comerciais, indústrias e prestadoras de serviço em franco crescimento e que necessitam cada vez mais de soluções para serem mais competitivas.
O Adeus das Cigarras - Sérgio da Costa Ramos

Os que têm mais de 50 anos são testemunhas vivas da delirante urbanização de Floripa. A algazarra das betoneiras foi substituindo a das cigarras e, pelo menos no centro da cidade, o festivo bichinho só é lembrado pela sua outra identidade: a do marido infiel que à noite sai “à caça”, pronto para cigarrear de madrugada...
A Lagoa da Conceição já é uma cidade de 80 mil habitantes – ainda cheia de belezas, mas carente de esgoto e de segurança. É o tal do progresso, essa hydra de mil cabeças, eterno símbolo do “mais” e não do “melhor”. Foi essa serpente que despertou no doce poeta Mario Quintana a definição mais que perfeita:
– O progresso é a insidiosa substituição da harmonia pela cacofonia.
Nunca esteve tão cacofônica a cidade, com suas betoneiras, suas serras-fitas e a histeria nos engarrafamentos do trânsito. E o que é pior: com o silvo redobrado das sirenes de ambulâncias e viaturas policiais. Há até um inusitado som urbano incorporado a esse novo caos: o ronco dos motores dentro do Túnel Antonieta de Barros. Um canudo iluminado, que junta o centro histórico à orla sul, no rumo do aeroporto – e que há uma geração inaugurou na Ilha o que se poderia definir como “música techno” do trânsito ensandecido.
Antigamente, chegar a Canasvieiras – outra “cidade”, hoje descaracterizada – era “uma viagem”. Ninguém ia às praias da Ilha, a não ser para confinar-se no único hotel existente em uma praia do Norte: o de Canasbeach, cercado de pitangueiras. O banho de mar dos verões da época ficava bem mais perto, em praias do “centro”: no Praia Clube, em Coqueiros. E até que era possível tomar-se um bom banho, sem beijar os coliformes que hoje boiam à superfície…
Havia trapiches nas duas baías e a cidade vivia “em conjunção” carnal com o mar.
Afinal, em qualquer outro país do mundo Florianópolis seria um excelente porto. Era só mandar dragar o canal de Y-Jurerê Mirim, mais conhecido como Estreito. Transatlânticos de grande calado navegam pela “laguna” de Veneza, deslizando praticamente “ao lado” da Piazza de San Marco. Aqui, já vão longe os tempos em que os navios de médio porte – os “vapores”, como se dizia – podiam navegar sob a Ponte Hercílio Luz e atracar no trapiche da Florestal, no Continente, em sítio próximo ao Saco da Lama.
A Ilha do Carvão era uma gargantilha no pescoço da Baía Sul, enquanto o Miramar já era – admitamos – o mal-cheiroso ancoradouro dos bêbados e dos notívagos, mas também o feérico Gibraltar dos boêmios e dos seresteiros.
Testemunhar o desaparecimento da velha cidade e crismar a nascimento de “mais uma metrópole” equivale a atirar uma pedra no espelho da própria casa. E a sentir a dor da paisagem estilhaçada.