25/5/2012
11:17, Por Redação, com ABr - de Brasília
O volume
de inadimplência das famílias voltou a crescer em todo o país
A inadimplência
das famílias voltou a subir em abril, segundo dados do Banco Central (BC),
divulgados nesta sexta-feira. De março para abril, a taxa subiu 0,2 ponto
percentual, para 7,6%, atingindo o mesmo nível do início do ano. Esse patamar é
o maior desde dezembro de 2009, quando ficou em 7,7%. O BC considera inadimplência
o percentual do saldo em atraso acima de 90 dias em relação ao total. No caso
das empresas, a inadimplência ficou estável em 4,1%.
Já a taxa
média de juros cobrada das famílias caiu 2,3 pontos percentuais para 42,1% ao
ano. As empresas pagaram uma taxa média anual de 26,3%, com redução de 1,4
ponto percentual em relação a março. Com isso, a taxa geral (empresas e pessoas
físicas) ficou em 35,3% ao ano em abril, queda de 2 pontos percentuais em relação
a março.
O spread,
diferença entre a taxa de captação e a cobrada dos clientes, caiu 1,9 ponto
percentual para pessoas físicas, ao ficar em 33,2 pontos percentuais. Para as
empresas, houve edução de 0,9 ponto percentual, para 17,5 pontos percentuais.
No mês passado, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil anunciaram
redução de taxas de juros e foram seguidos por bancos privados.
Juros para
pessoa física atinge menor nível desde 1995
9/5/2012
12:38,
O
juro médio cobrado de pessoas físicas e jurídicas por instituições financeiras
caiu no mês de abril, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9) pela
Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade
(Anefac).
Em 2012, essa foi a terceira redução das taxas para pessoas físicas, que
atingiu seu menor nível desde 1995. Para pessoas jurídicas, essa foi a quarta
queda no ano.
A
taxa média cobrada de pessoas físicas ficou em 6,25% ao mês (106,99% ao ano),
uma redução de 0,08 ponto percentual (p.p.) ante março, quando o juro médio
cobrado foi 6,33% (108,87% ao ano). Das seis linhas de crédito pesquisadas,
apenas a taxa do cartão de crédito rotativo se manteve inalterada em 10,69% ao
mês. Todas as demais foram reduzidas, com destaque para o empréstimo pessoal em
bancos que passou de 3,84% ao mês na apuração anterior para 3,69% em abril.
O
comércio reduziu em 2,05% a taxa média cobrada, passando de 4,87% ao mês, para
4,77%. O juro do crédito direto ao consumidor (CDC) para financiamento de
automóveis caiu de 1,97% no mês em março para 1,94% no último levantamento. O
cheque especial e o empréstimo pessoal em financeiras sofreram retração de
0,72% (8,34% para 8,28%) e 1,45% (8,26% para 8,14%), respectivamente.
O
juro médio sobre as operações de pessoas jurídicas caiu de 3,7% ao mês em março
(54,65% ao ano) para 3,63% em abril (53,4% ao ano). As três linhas de crédito
consideradas apresentaram reduções nas taxas. A maior queda foi encontrada na
taxa média dos descontos em duplicatas, que passou de 2,78% para 2,68%. Em
seguida aparece o capital de giro, cuja taxa saiu de 2,24% ao mês para 2,16%.
As duas linhas atingiram o menor patamar desde 1999. A conta garantida
apresentou uma retração menos expressiva, passando de 6,07% ao mês para 6,05%.
Segundo
a Anefac, a retração do juro médio pode ser atribuída à maior competição no
sistema financeiro após os bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica
Federal) promoverem reduções em suas taxas de juros, que foram acompanhadas
pelas principais instituições financeiras privadas. A queda da taxa básica de
juros (Selic), que foi reduzida em 0,75 p.p., passando de 9,75% para 9%ao ano,
e a redução nos índices de inadimplência, também são fatores de influência.
Fonte:
Agência Brasil