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| Em visita especial ao Badesc a ex-estagiária Julieta. |
A contabilidade tem por prática há 10 anos reunir-se para um farto café. Sem parentesco algum com o britânico chá das cinco. Nem poderia ser. Primeiro porque a hora da fome é às quatro e segundo pela descontração dos assuntos discutidos.
Tudo começou em 1999, “quando eventualmente comprávamos uma cuca na padaria do Babão, ainda estávamos na Mauro Ramos”, conta Fausto que, junto com a estagiária da época, são considerados os instituidores do ritual. Foi ela, a estagiária Julieta, a responsável pelo preparo da mesa, para dispor de forma mais elegante as guloseimas compradas, mas isso tudo “por pura gula”, diz Julieta sem a menor preocupação. E completa “sou comilona mesmo”.
Em 2001, já na atual sede do Badesc, o Café da Contabilidade passa a funcionar de forma mais ordenada, com a arrecadação diária de trocados, a conhecida vaquinha, passa a ter uma escala de responsabilidade de compra e contribuição.
A toalha colocada à mesa é coisa recente, praticamente um presente, e tem até a doação do Eneléo, um frigobar para que os perecíveis fiquem bem armazenados e sete são os sócios do Café.
Mas tem penetras? Riso geral. Amauri comenta que o Tuca sempre aparece lá pelas 16 horas para resolver alguma pendência.
“Mas tem as visitas especiais como a do Luciano que chegou trazendo um chouriço de quase um metro”, informa o contador de história oficial da área, o Raul.
O horário escolhido deve-se à hora da fome, aos 15 minutos de lanche a que se tem direito e principalmente por já terem se passados 4 horas da última refeição.
Amauri, atual gerente da área e que tem um passado menor que 10 anos dentro do Badesc disse que gostou muito da idéia, apenas não gosta do efeito que essa boa idéia repercute na balança.
Enquanto lanchávamos, na ponta dos pés espiava o Carlinhos, nosso motorista, querendo saber se o presidente ia demorar no café. Será?
E o Tuca chegou... como pára-quedista, mas a pressão foi grande e o seu nome passou a constar no rol dos contribuintes.
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