O delegado Verdi Luz Furlanetto, coordenador do Laboratório contra lavagem de dinheiro da Deic, havia participado do 4o Encontro de Gestores de Laboratórios de Lavagem de Dinheiro, promovido pelo Ministério da Justiça, na Capital.
Depois do evento, ele foi a uma casa noturna em companhia de amigos. Antes de ir embora, o grupo resolveu lanchar num posto de combustíveis da Rua Arno Hoeschl, por volta das 3h de ontem, quando teria sido provocado por quatro homens.
Segundo a polícia, eles teriam perguntado ao delegado, em tom de provocação, se ele era pastor. Furlanetto respondeu que não, que era delegado de polícia. Em seguida, os homens teriam passado a agredi-lo e ainda tentaram roubar-lhe o telefone celular.
A Polícia Militar atendeu a ocorrência e prendeu em flagrante dois agressores, que foram levados para a Central de Plantão Policial do Centro.
Segundo o diretor adjunto da Deic, delegado Célio Nogueira Pinheiro, o colega ficou bastante machucado, mas passa bem e não corre perigo. Furlanetto fez exame de corpo de delito e permaneceu algumas horas internado no hospital.
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar se o caso tem relação com o cargo que Furlanetto ocupa.
– É preocupante a situação. Violência contra a polícia é grave e um desrespeito total com a sociedade. Estamos apurando o caso – afirmou o diretor adjunto da Deic.
O que ele combate
Lavagem de dinheiro é crime. É um procedimento econômico e financeiro adotado para camuflar a origem ilícita de grande quantidade de dinheiro. É feito por meio de empresas de fachada, com movimentações financeiras obscuras, sonegando impostos, entre outros artifícios. A intenção dos criminosos é acobertar a origem criminosa das divisas financeiras, fazendo com que o dinheiro circule no mercado de forma aparentemente normal.
Publicado por: Equipe Gecor.